domingo, 11 de setembro de 2011

Maninha

Se lembra dos luares dos sertões
A roupa no varal, feriado nacional
E as estrelas salpicadas nas canções?

Chico

terça-feira, 6 de setembro de 2011

going

eu vou para onde o amor me levar...

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

ces amour là

"os melhores anos da vida são ainda não vivemos."

quarta-feira, 31 de agosto de 2011


basta um encontro por acaso e pronto.

domingo, 28 de agosto de 2011

para comemorar


e no sétimo dia ele dançou...

Nietzsche


"EU NÃO ACREDITO EM UM DEUS QUE NÃO SAIBA DANÇAR."

magia


levei minha alma para dançar...



alguém me leva pro verão?

sábado, 27 de agosto de 2011

Se Eu Soubesse




chance


vida: uma sucessão de acasos.

sábado, 20 de agosto de 2011

keep walking


a melhor maneira de solucionar os seus problemas é caminhar pelas ruas.




essa é uma das razões pelas quais eu não tenho carro.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Astronauta Lírico

vou viajar contigo essa noite...



... em homenagem ao show incrível de ontem!

terça-feira, 14 de junho de 2011

das coisas lindas de emocionar

Para mim, arte não se critica, arte se aprecia. Arte é feita para gerar emoções e ponto. Quando racionalizamos qualquer que seja o objeto de arte (uma música, um poema, uma dança), perdemos a oportunidade de ser levado por uma onda de emoção, de entregar-se a uma sensação, uma experiência ímpar.
Falo isso, por que estava aqui justamente prestando atenção nas sensações que as músicas me fazem sentir. Eu quase choro quando ouço um tango, por que este estilo de música é tão lindo, mas tão lindo para mim, que me toca de uma forma quase triste de tão intenso. Seu compasso de dois por quatro, a força do bandoneon, as letras tristes cantadas intensamente em castellano, um idioma tão apaixonante, me remetem a tristes histórias de amor, me aperta o peito numa dorzinha quase boa, como uma melancolia. Ariel Ardit me fez parar a minha tarde de trabalho, apenas para contemplas estes sentimentos bailando dentro de mim...

sábado, 11 de junho de 2011

do sarau

RETRATO EM LUAR
Cecília Meireles

Meus olhos ficam neste parque,
minhas mãos nos musgos dos muros,
para que um dia vier buscar-me,
entre pensamentos futuros.

Não quero pronunciar o teu nome,
que é a voz é o apelido do vento,
e os graus da espera me consomem
toda, no mais simples momento.

São mais duráveis a hera, as malvas,
que a minha face deste instante.
Mas posso deixá-la em palavras,
gravada num tempo constante.

Nunca tive os olhos tão claros
e o sorriso em tanta loucura.
Sinto-me toda igual às árvores:
solitária, perfeita e pura.

Aqui estão os meus olhos nas flores,
meus braços ao longo dos ramos:
e, no vago rumor das fontes,
uma voz de amor que sonhamos.




MIROSLAV VAJDIĆ
for openphoto.net CC:Attribution-ShareAlike

quinta-feira, 2 de junho de 2011

freedom

a liberdade é uma escolha individual, tua e demais ninguém.
ninguém consegue ser livre, se não toma as medidas para tanto.


sábado, 28 de maio de 2011

Cecília Meireles

Renova-te.
Renasce em ti mesmo.
Multiplica os teus olhos para verem mais.
Multiplica os teus braços para semeares tudo.
Destrói os olhos que tiverem visto.
Cria outros, para as visões novas.
Destrói os braços que tiverem semeado,
Para se esquecerem de colher.
Sê sempre o mesmo.
Sempre outro.
Mas sempre alto.
Sempre longe.
E dentro de tudo.


Sad butterfly
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terça-feira, 24 de maio de 2011

tanta saudade - djavan

"Quis saber o que é o desejo,
de onde ele vem.
Fui até o centro da terra,
e é mais além."

segunda-feira, 23 de maio de 2011

sempre me reencontro no silêncio que há em mim.

futuro

"Ya esta en el aire girando mi moneda
Y que sea lo que sea."

domingo, 22 de maio de 2011

singing

meu coração vagabundo quer guardar o mundo em mim.


quarta-feira, 4 de maio de 2011

domingo, 17 de abril de 2011

Souvenir

o mais lindo amanhecer que eu já vi.


Jujuy - Argentina

Pra te lembrar

Cada sonho teu me abraça ao acordar.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

para antes de dormir: drexler.

Lembranças da casa na areia

Neruda dizia que amava o mar, pois o mar era misterioso como as mulheres, nunca se sabe o que está por vir com elas.





a casa na areia foi construida por neruda e foi onde ele passou parte de sua vida escrevendo muitas das suas obras. De todos os lugares da casa se avista o mar.



Sob seu quarto, na estrutura da sua casa, neruda escrevia o nome de todos os seus amigos que já haviam falecido. Dizia que assim podia ter o suporte deles e que guardariam o seu sono.



Neruda viajou o mundo, morou em diversos lugares, mas o que gostava mesma era de voltar para casa. ele tinha um sino em frente à sua casa, que tocava para anunciar sua chegada a todos ao redor. A alegria de voltar para casa era tanta, que um dia registrou na entrada de sua casa: "Regressei das minhas viagens, navaguei construindo alegrias."



quarta-feira, 13 de abril de 2011

Mario Quintana

A noite acendeu as estrelas porque tinha medo da própria escuridão.



sexta-feira, 8 de abril de 2011

El mar

EL MAR

"El Océano Pacífico se salía del mapa!
No había donde ponerlo. Era tan grande, desordenado y azul que no cabía en ninguna parte.
Por eso lo dejaron frente a mi ventana."

Pablo Neruda, Una casa en la arena.

La casa en la arena

terça-feira, 5 de abril de 2011

Leite Derramado

acabei de ler "Leite Derramado" do chico buarque.
o chico como escritor é um incrível compositor.
e como escritor, é um compositor mais incrível ainda.

domingo, 3 de abril de 2011

dancing

por que as notas musicais tocam uma a uma o meu corpo...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Fernando Pessoa

O coração, se pudesse pensar, pararia.

Do Livro do Desassossego.

pensamentos

a paixão é um eterno desassossego.

da memória

Cai a noite,
e o tempo, algo de mim, acabou de levar.
Ou terá sido o vento?
Por saber que eu gosto mesmo é de ver tudo voar.
Porque o que está no céu (ou na lembrança)
se não irradia como o sol,
brilha como o luar.

la vie

estava lendo na memória as linhas da minha vida.
e agora talvez sonhando eu saberei o que está por vir.

As Janelas, Baudelaire

Quem olha por uma janela aberta não vê nunca tanta coisa como quem olha para uma janela fechada. Não há objeto mais profundo, misterioso, fecundo, mais tenebroso, radiante que uma janela aclarada por uma candeia.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Poesia & Magia, Quintana

A beleza de um verso não está no que diz, mas no poder encantatório das palavras que diz: um verso é uma fórmula mágica.

quinta-feira, 24 de março de 2011

A vida dos outros, a camareira e outra coisas mais


Esses dias assisti ao filme "A Vida dos Outros" de Florian Henckel von Donnersmarck, achei o filme incrível e me fez pensar em muitas coisas. Dois dias depois, Dona Maria, minha vizinha, diz que tem um livro para me emprestar e que eu iria adorá-lo. E de fato eu adorei. O livro é "A Camareira" do autor (também alemão)Markus Orths. E não é que as duas histórias tem um enredo em comum que me chamou muita a atenção? Em "A vida dos Outros", Gerd Wiesler, um obediente oficial da Stasi, tem a missão de espionar 24 horas por dia o escritor Georg Dreyman, para vigiar sua conduta e posição em relação ao seu país e seu regime político. No intrigante romance "A camareira", Lynn é uma mulher solitária e neurótica que acaba de sair de uma crise existencial e consegue um emprego como camareira de um movimentado hotel. Tanto Wiesler como Lynn são super dedicados no que fazem, digamos até obstinados, isso porque querem esconder uma vida triste e solitária, por isso se jogam de cabeça nos seus ofícios. Até que Wiesler se vê facinado pela vida do escritor que ele vigia. E quanto mais ele se envolve nesta espionagem da vida dos outros, mais se evidencia a pobreza de sua vida pessoal. Lynn, por sua vez, cria o estranho hábito de esconder-se debaixo das camas dos hóspedes para espiar o que se passa com as pessoas desconhecidas durante a noite. E isso passa a proporcionar-lhe um prazer imenso, que sua vida real não o faz. E ambos seguem assim, contentando-se em viver a vida dos outros em detrimento das suas próprias vidas, pois estas já não os satisfazem mais. O final destas histórias, eu recomendo que assistam ou leiam nestas duas grandes obras. E este relato termina com o almoço que tive com duas queridas amigas hoje, em que justamente falávamos da inútil capacidade dos seres humanos de intrometer-se na vida dos outros. É incrível como muitas pessoas esquecem de seguir o seu caminho, pois estão sempre preocupados em saber ou ficar sabendo o que fazem os outros. Fica a dica. Be yourself.


domingo, 13 de março de 2011

Doce Solidão

música linda para ouvir na doce solidão da minha casa num domingo à noite.

sábado, 12 de março de 2011

Lucky

Se eu tiver sorte, te encontro nos meus sonhos.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Wonderful World

o mundo é pequeno para quem vê o horizonte distante.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Killing Me Softly



O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo...

Mario Quintana